quinta-feira, 15 de março de 2012

Sexo no namoro?


Porque o namoro não é o tempo de viver a vida sexual?
(Felipe de Aquino - 2003)

O sexo tem duas dimensões, finalidades: unitiva e procriativa.
Deus fez do casal humano "a nascente da vida", disse o Papa Paulo VI; e assim deu ao homem a missão de gerar e educar os filhos. Nenhuma outra é mais nobre do que esta.
Se é belo construir casas, carros, aviões ..., mais belo ainda é gerar é educar um ser humano, imagem e semelhança de Deus. Nada se compara à missão de ser pai e mãe.
Um dia os computadores vão deixar de calcular, os carros de rodar, os aviões de voar... mas jamais o ser humano acabará, pois tem uma alma imortal.
Na aurora da humanidade Deus disse ao casal: "multiplicai-vos".
"A dualidade dos sexos foi querida por Deus, para que o homem e a mulher, juntos, fossem a imagem de Deus", disse certa vez o Papa Paulo VI.
É através da atividade sexual que o casal se multiplica e se une profundamente; isto é um desígnio de Deus.
O ato sexual é o ato "fundante" da geração do filho, porque é por ele que a doação amorosa do casal acontece. É por isso que a Igreja não aceita outra maneira de gerar a vida humana.
Por outro lado, a relação sexual une o casal mais fortemente.
Há muitas maneiras de se manifestar o amor: um gesto atencioso, uma palavra carinhosa, um presente, uma flor, um telefonema... mas a mais forte manifestação de amor entre o casal, é o ato sexual.
Ali cada um não apenas dá presentes ao outro, nem só palavras, mas se dá ao outro fisicamente e espiritualmente.
Ora, você só pode entregar a sua intimidade profunda a alguém que o ama e que tem um compromisso de vida com você.
Qual é a diferença entre o sexo no casamento, realizado com amor e por amor, e a prostituição? É o amor.
Se você tirar o amor, o sexo se transforma em prostituição, comércio.
Já chegaram até ao absurdo de querer legalizar a "profissão" de prostituta.
Aquele que tem uma relação sexual com a prostituta está preocupado apenas com o prazer, e não tem qualquer compromisso com ela. Acabada a relação, paga e vai embora. Não importa se amanhã esta mulher está grávida, doente, ou passando fome, não lhe interessa, ele pagou pelo "serviço".
Veja, isto é sexo sem amor, sem compromisso de vida, sem uma aliança. É o desvirtuamento do sexo, a prostituição.
No plano de Deus o sexo é diferente, é manifestação do amor conjugal; é uma verdadeira liturgia desse amor, cujo fruto será o filho do casal.
Na fusão dos corpos se celebra profundamente o amor de um pelo outro: a compreensão recíproca, a paciência exercida, o perdão dado, o diálogo mantido, as lágrimas derramadas... é a festa do amor conjugal. Por isso é o ato fundante da vida.
O ato sexual vai muito além de um mero ato físico; a união dos corpos sinaliza a união dos corações e dos espíritos pelo amor.
Não deveriam se unir fisicamente aqueles casais que não tivessem os corações unidos. É por causa disto que há tanto desastre na vida sexual de certos casais; unem os corpos sem unir as almas.
Nesta "festa" do amor conjugal, o casal se une fortemente, e no ápice do seu prazer, Deus quis que o filho fosse gerado. Assim, ele não é apenas carne e sangue dos seus pais, mas amor do seu amor.
É por isso que a Igreja ensina que o ato sexual, para não ser desvirtuado, deve sempre estar aberto à geração da vida, sem que isto seja impedido por meios artificiais.
Ora, se o ato sexual gera a vida de um novo ser humano, ele precisa ser acolhido em um lar pelos seus pais. É um direito da criança que vem a este mundo.
Nem o namoro, nem o noivado oferece ainda uma família sólida e estável para o filho. Não existe ainda um compromisso "até que a morte os separe".
É por isso que o sexo não deve ser vivido no namoro e no noivado.
Ao contrário do que acontece hoje comumente, a última entrega ao outro deveria ser a do próprio corpo, só depois que os corações e as vidas estivessem unidas e compromissadas por uma "aliança" definitiva.
Se você apanhar e comer uma maçã ainda verde, ela vai fazer mal a você, e se estragará.
Se você viver a vida sexual antes do casamento, você só terá problemas e não alegrias.
O sexo é belo e puro quando vivido segundo a lei de Deus; todos nós viemos ao mundo por ele.
Se ele fosse sujo, a criança recém nascida não seria tão bela e inocente.
O que deturpa o sexo é o seu uso antes ou fora do casamento.
O livro do Gênesis assegura que ao criar todas as coisas Deus "viu que tudo era bom" (Gen. 1,25). Portanto, tudo o que Deus fez é belo, também o sexo.
O mal, muitas vezes, consiste no uso mau das coisas boas. Por exemplo, uma faca é uma coisa boa; sem ela a cozinheira não faz o seu trabalho. Mas, se um criminoso usar a faca para tirar a vida de alguém, nem por isso a faca se torna má. Não. O mal é o uso errado que se fez dela.
Da mesma forma o sexo é algo criado por Deus e maravilhoso.
No plano de Deus a vida sexual só tem lugar no casamento. São Paulo há dois mil anos já ensinava aos Coríntios: "A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa" (1 Cor 7,4).
O Apóstolo não diz que o corpo da namorada pertence ao namorado, e nem que o corpo da noiva pertence ao noivo. A união sexual só tem sentido no casamento, porque só ali existe um "comprometimento" de vida conjugal, vida a dois, onde cada um assumiu um compromisso de fidelidade com o outro para sempre. Cada um é "responsável pelo outro" até a morte, em todas as circunstâncias fáceis e difíceis da vida. Sem este "compromisso de vida" o ato sexual não tem sentido, e se torna vazio e perigoso.
As conseqüências do sexo vivido fora do casamento são terríveis: mães e pais solteiros; filhos abandonados, ou criados pelos avós, ou em orfanatos. Muitos desses se tornam os "trombadinhas" e delinqüentes que cada vez mais enchem as nossas ruas, buscando nas drogas e no crime a compensação de suas dores.
Quantos abortos são cometidos porque busca-se apenas egoisticamente o prazer do sexo, e depois elimina-se o fruto, a criança! Só no Brasil são 4 milhões por ano. Quatro milhões de crianças assassinadas pelos próprios pais!
As doenças venéreas são outro flagelo do sexo fora do casamento. Ainda hoje convivemos com os horrores da sífilis, blenorragia, cancro, sem falar do flagelo moderno da AIDS.
Por causa dessa desvalorização da vida sexual, e da sua vivência de modo irresponsável e sem compromisso, assistimos hoje esse triste espetáculo de milhões de meninas adolescentes de 12 a 15 anos, grávidas.
A nossa sociedade é perversa e irresponsável. Incita o jovem a viver o sexo de maneira precoce e sem compromissos, e depois fica apavorada com a tristeza das meninas grávidas. Isto é fruto da destruição da família, do chamado "amor livre", e do comércio vergonhoso que se faz do sexo através da televisão, dos filmes eróticos, das revistas pornográficas e, agora, até através do telefone e da internet.
Como não acontecer que milhões de jovens - quase meninas - fiquem grávidas?
Quando se põe fogo na palha seca, é claro que ela queima ...
E o que serão dessas crianças criadas por essas meninas, sem o pai ao lado, sem uma família que a acolha amanhã?
Muitos jovens viciados no "crack" e nas drogas, assaltantes e ladrões, estão nesta vida porque faltaram-lhes os pais, faltou uma família.
Veja jovem, quanta tristeza causa o sexo fora e antes do casamento.
Quantos lares foram também destruídos por causa dos adultérios!
Quantos filhos abandonados e carentes porque os pais viveram aventuras sexuais fora do casamento e se separaram!
Não há hoje como negar que o triste espetáculo dos jovens carentes, abandonados, drogados, metidos na violência, no álcool e no crime, é fruto da destruição familiar, que acontece porque viveu-se o sexo fora do casamento.
Quantos rapazes engravidaram a namorada, e tiveram de mudar totalmente o rumo de suas vidas! Às vezes são obrigados a deixar os estudos para trabalhar; vão morar na casa dos pais ... sem poderem constituir uma família como convém.
Se você quiser formar uma família bem constituída, que lhe dê alegria e realização, então, "não passe o carro na frente dos bois".
A sua futura família começa a ser bem edificada no seu namoro, não vivendo nele a vida sexual para não estragar os seus alicerces.
É preciso dizer aqui que a parte que mais sofre com a vida sexual fora de lugar, é a mulher.
A jovem, na sua psicologia feminina, não esquece os menores detalhes da sua vida amorosa. Ela guarda a data do primeiro encontro, o primeiro presente, etc...; será que ela vai esquecer a primeira relação sexual?
É claro que não!
Esta primeira relação deve acontecer num ambiente preparado, na lua de mel, onde a segurança do casamento a sustenta.
A vida sexual de um casal não pode ser começada de qualquer jeito, às vezes dentro de um carro numa rua escura, ou mesmo num motel, que é um antro de prostituição.
Além do mais, quando o namoro termina, as marcas que o sexo deixou ficam no corpo da mulher para sempre. Para o rapaz tudo é mais fácil.
Então, como é que você quer exigir da sua namorada o seu corpo, se você não têm um compromisso de vida assumido com ela, para sempre.
Não é justo e nem lícito exigir o corpo de uma mulher antes de colocar uma aliança - prova de amor e de fidelidade - na sua mão esquerda.
O namoro é o tempo de conhecer o coração do outro, e não o seu corpo; é o momento de explorar a sua alma, e não o seu físico.
Para tudo tem a hora certa, onde as coisas acontecem com equilíbrio e com as bênçãos de Deus.
Espere a hora do casamento, e então você poderá viver a vida sexual por muitos anos e com a consciência em paz, certo de que você não vai complicar a sua vida, a da sua namorada, e nem mesmo a da criança inocente.
A melhor proposta para o namoro é uma vida de castidade, que é a melhor preparação para o casamento.
Sem dúvida, um casal de namorados que souber aguardar a hora do casamento para viver a vida sexual, é um casal que exercitou o autocontrole das paixões e saberá ser fiel um ao outro na vida conjugal.
Também os noivos não estão aptos ainda para a vida sexual. O Catecismo da Igreja diz que:
"Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus" (§ 2350).
E ensina que a vida sexual é legítima e adequada aos esposos.
"Os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, testemunham e desenvolvem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração alegre e agradecido". (CIC, 2362; GS, 49).
Caro jovem, eu sei que esta proposta não é fácil, pois eu também passei por ela na minha juventude; mas eu quero dizer-lhe que é muito bela.
Eu sei que o mundo lhe diz exatamente o contrário, pois ele não quer "entrar pela porta estreita" (Mt 7,14), mas que conduz à vida.
Peço que você faça esta experiência: veja quais são as famílias bem constituídas, veja quais são os casamentos que estão estáveis, e verifique sob que bases eles foram construídos. Você verá que nasceram de casais de namorados que se respeitaram e não brincaram com a vida do outro.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Missa não é opereta


(Pe. Zezinho, SCJ)

Opera é um teatro todo cantado. Opereta, um teatro declamado, falado e cantado. Pode haver danças no meio. É mais ou menos isso! Os detalhes eu deixo para os especialistas em artes cênicas. Missa é culto católico, com séculos de história, que não depende de lugar para acontecer, mas, em geral, acontece num templo. Não é nem nunca foi ópera ou opereta. Quem dela participa não é ator e nem o presidente da assembleia nem os cantores podem ser sua principal atração.

Mas são! E o são por conta de um fato: a maioria não estudou ou não respeita as orientações dos especialistas de uma ciência chamada "liturgia". Liturgia deve ser o que impede que o altar vire palco, e o lado direito ou esquerdo dele vire coxia! Regula o culto de maneira que transpareça a catequese e a teologia daquele momento. Na hora em que o presidente daquele culto, ofuscado pelas luzes e pela fama local ou nacional, e algum cantor ou cantora deslumbrado com a sua chance de mostrar seu talento roubam a cena, temos mais uma exibição de opereta, num templo católico. Gestos, corridinhas, roupas lindas, música que estoura os ouvidos, o padre onipresente, inserções aqui e ali no script do que tratam como peça de arte, vinte músicas para uma missa, as canções duram 50 minutos e as palavras da missa 12 ou 15, o sermão do padre 25... E o povo, que não pagou para assistir, é convidado a deixar sua contribuição no ofertório. Na semana que vem haverá outra exibição... Isto, nos cultos em que o altar vira palco e o celebrante que poderia, sim, ser alegre, comunicativo, acolhedor, resolve se o ator principal com alguns coadjuvantes chamados de banda católica.

Nos outros cultos chamados de eucaristia e tratados como eucaristia, a coisa é bem outra! Tem decoro, tem lógica, obedece-se ao conteúdo e aos textos daquele dia, as canções são verdadeiramente litúrgicas, os leitores sabem ler e não engasgam, os microfones não estouram, ninguém toca nem fala para ensurdecer, músicos não entram em competição, nenhum solista canta demais, cantores apenas lideram o povo, ninguém fica dedilhando cançõezinhas durante a consagração, como fundo para Jesus que faz o seu debut, as canções são ensaiadas e escolhidas de acordo com o tema da missa daquele dia, não se canta na hora da saudação de paz porque ninguém diz bom dia, ou como vai cantando...Tais coisas só acontecem nas operetas...

Nas missas sérias e com unção ninguém fica passando à frente ou atrás do altar, ministro não fica mexendo no altar enquanto o padre prega, padre não exagera nas vestes, não berra, não grita, não dá show de presença, tudo é feito com muita seriedade e decoro. O padre até se destaca pela seriedade. Celebra-se, dentro das nuances permitidas, o mesmo ato teológico com implicações sociais que se celebra no mundo inteiro. Todos aparecem e ninguém se destaca.

Mas receio ser inútil escrever sobre estas coisas, porque pouquíssimas bandas e pouquíssimos sacerdotes admitem que isso acontece com eles... E ai de quem disser que acontece! Mandam consultar o ibope sobre as novas missas transformadas em operetas, nas quais se privilegia mais canção do que os textos do dia. Perguntem se, depois daquele "somzão" e daquelas inserções com exorcismo, oração em línguas e outros adendos não aumentou a frequência aos templos! É! Pois é!

www.padrezezinhoscj.com

terça-feira, 13 de março de 2012

Como morreram alguns apóstolos de Jesus


Segundo a Tradição, assim terminaram as vidas dos apóstolos e evangelistas:
  • Mateus: Foi morto à espada na cidade de Etiópia.
  • Marcos: Foi arrastado pelas ruas de Alexandria e Egito, até expirar.
  • Lucas: Foi enforcado em uma oliveira na Grécia.
  • João: Foi metido numa caldeira de azeite a ferver, em Roma, mas escapou ileso e morreu mais tarde de morte natural, em Éfeso, Ásia Menor.
  • Tiago Maior: Segundo o testemunho da Bíblia, foi degolado em Jerusalém.
  • Tiago Menor: Foi precipitado de um pináculo do templo de Jerusalém ao solo; a seguir, foi esbordoado até morrer.
  • Filipe: Foi enforcado de encontro a um pilar em Hierápolis (Frígia, Ásia Menor).
  • Bartolomeu: Foi esfolado vivo por ordem de um rei cruel.
  • André: Foi crucificado e da cruz pregou ao povo até morrer.
  • Pedro: Foi crucificado de cabeça para baixo, em Roma, durante o reinado de Nero.
  • Paulo: Foi decapitado em Roma, também durante o reinado de Nero.

segunda-feira, 12 de março de 2012

3 tipos de católicos

(Padre Zezinho, scj) 

Intelectualmente há três tipos de católicos. Os que gostam de teologia e mergulham fundo na busca de maior conhecimento de Deus e do ser humano; os que gostam de teologia, lêem muito e querem saber o que os teólogos e estudiosos andam dizendo sobre Deus e o ser humano; e os que não estudam, não se importam e não sentem necessidade alguma de teologia. Sentem Deus, querem sentir mais, e chegam a dizer que isto lhes basta.

Você verá os estudiosos debruçados sobre os livros abertos à sua frente, verá suas estantes repletas de obras profundas sobre Deus e a humanidade, a maioria delas rabiscadas ou cheias de anotações. Querem saber mais. Deus mexeu com a sua mente. Sabem quem falou, quando falou, o que disse e quais as conseqüências no seu tempo e, séculos depois, de tudo quanto ele ensinou sobre Deus.

Verá também as estantes dos que gostam de teologia, sociologia, antropologia e outras ciências, repletas de livros. Eles sabem menos do que seus irmãos doutos e cultos, mas têm razoável grau de informação, porque Deus sacudiu também a sua mente. Querem saber mais e corrigem o tempo todo os seus conceitos, à medida que aparecem novas informações. Estão dispostos a aprender com todos os ramos do catolicismo. Abriram sua mente para todas as experiências de Igreja que conhecem. Reconhecem a luz de Deus nos outros e acendem as suas velas nas luzes que Deus deu aos outros.

Verá, depois, as estantes dos que não estudam sua fé. Muitos nem estantes possuem. Na sua casa não há livros. No seu quarto talvez haja uma estante pequena e poucos livros, a maioria devocionais, na linha de espiritualidade do grupo ao qual aderiram. Não espere ver grossos compêndios de teologia, filosofia, sociologia ou antropologia na sua estante. Não se interessam, não precisam e até combatem quem dá importância a isso. E daí se sabem tudo, mas não vivem aquilo no coração? Apostam na vivência, no sentir! Alguns até são pregadores. Abrem sua Bíblia, meditam sobre um trecho e sobre ele pregam sem nunca ter estudado história, Bíblia, sociologia, e, às vezes sem nunca ter lido a Bíblia por inteiro, nem o Catecismo, nem os documentos mais recentes dos líderes da Igreja no mundo, no país e na diocese.

Observe a mídia católica e conclua. Quem está evangelizando os católicos? Na sua maioria são irmãos e irmãs que estudam, vão fundo na teologia, ou são católicos que falam a partir do que sentem e experimentam pessoalmente? Quem chega à maioria dos católicos? Os mestres do estudo ou os mestres da vivência? Observe e decida que tipo de catolicismo você pretende viver! Ele determinará os rumos da sua fé e da sua pregação.

"Coragem! Eu venci o mundo" (Jo 16, 33)


Queridos irmãos e irmãs, de que vocês têm medo? Medo de escuro? Medo de cara feia? Medo de ficar sem emprego? O que causa os seus medos?
Sabemos que medos grandes e pequenos existem em nosso coração. Sabemos que esse sentimento serve para nos tornar mais prudentes.

Muitas pessoas têm medo do passado. Medo das sombras do passado, as quais as arrastam e das quais não conseguem se libertar. Outras têm medo do presente; outras, do futuro e do que vai acontecer com sua família, e assim por diante. Até hoje o medo faz parte de nossa vida. Na nossa sociedade gostamos de inventar coisas de terror. Num filme de terror, embora saibamos que é criação, imaginação, ficamos até com os corações apertados.

Jesus, no Evangelho, diante de seus apóstolos, aterrorizados, diz: "Não tenhais medo, Eu estou convosco" (Marcos 6,50c e Mateus 28,20).

Muitas vezes ,você está apavorado no escuro, porque sua imaginação vai longe, você ouve o barulho de um bichinho e imagina um monstro. Na nossa vida espiritual, muitas vezes, também existem "monstros" porque estamos na "escuridão", por isso é preciso iluminá-la. Um dos caminhos para se superar o medo é a confissão, porque nesse sacramento você depara com a verdade.

É preciso continuamente vencer o medo com a experiência da graça. A proposta é o amor, porque no amor não há temor.

Nos primeiros anos do meu ministério sacerdotal, havia uma grande tarefa para eu assumir e estava com muito medo. Fui conversar com um santo sacerdote e ele me disse: "Use este lema: 'Eu não vos temo porque eu vos amo'". Pois o amor vence todas as barreiras; a força do amor abala as estruturas do medo.

São Domingo Sávio dizia: "Antes a morte do que pecar". Hoje as pessoas têm medo da verdade, da morte, de Deus, mas não têm medo do pecado. Será que é bonito gostar dos sete pecados capitais?

Hoje, pedi a Deus um "santo medo": o medo de pecar. Quero ter medo de pecar, quero ter medo de fazer o mal; esse é um medo sadio porque é fruto do temor a Deus.

Deixemos que a graça de Deus nos afaste dos medos doentios e restaure em nós o temor a Ele. Que em tudo possamos ouvir a voz de Deus que diz: "Coragem!". Coragem para lutar contra o pecado.

Dom Alberto Taveira
Arcebispo metropolitano de Palmas - TO

sábado, 10 de março de 2012

Minha Fé Católica


Meu nome é Mário Sérgio Sabbag Cunha e tenho fé convicta na Igreja Católica Apostólica Romana...
Vou usar esse blog para colocar artigos interessantes sobre a fé católica...
Meu objetivo não é que pessoas de outras religiões fiquem ofendidas. Meu objetivo é esclarecer para os católicos alguns pontos de nossa fé...
Afinal, fé é uma questão de escolha! Brigar por causa de fé no meu ponto de vista não é atitude cristã... Mas acho que cada um deve defender sua fé...